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04.fev.2013
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Imóvel para a classe C está difícil no ABC

Com metro quadrado valendo mais que o máximo pedido pelo Minha Casa, Minha Vida, região leva compradores para mais longe

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Uma das bandeiras do governo federal para dar acesso à casa própria, principalmente a Classe C, o programa “Minha Casa, Minha Vida” encontra dificuldades para novos empreendimentos no ABC. De acordo com o programa, a meta ideal é que o metro quadrado deve ser, no máximo, de R$ 3,9 mil. Na região, segundo agentes do mercado, a média é de R$ 4,1 mil. Em algumas cidades pode ser mais ou menos que isso.

Para se ter ideia, o metro quadrado em São Caetano, por exemplo, terrenos mais centrais, têm valor do metro quadrado de R$ 6 mil. Já em Mauá, mais distante da Capital, o custo médio é de R$ 3 mil. Ou seja, não é que faltem opções dentro do padrão. Elas estão mais distantes.

Santo André e São Bernardo, os dois principais mercados da região, têm o mesmo problema. Essas cidades, juntamente com São Caetano, até têm imóveis dentro desse parâmetro, mas são usados e estão fora do programa. Corretores que atuam nessas cidades dizem que podem contar as unidades que se destinam ou podem ter as características no “Minha Casa, Minha Vida”.

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Segundo os profissionais, o Grande ABC se valorizou muito nos últimos anos e as empresas preferem lançar imóveis de melhor padrão, que atendam mais o comprador das Classes A e B. Para muitos empreendedores, um imóvel de até R$ 190 mil é inviável. Uma ideia desse cenário é que, no Estado de São Paulo, foram vendidas mais de 376 mil unidades no programa em 2012. Dessas, apenas 4.175 foram n ABC, ou que 1% do total.

Mas, independentemente desse cenário, a Caixa Econômica Federal espera aumentar em 16% o número de unidades habitacionais do programa na região. Assim, das 4.175 em 2012, espera-se que sejam vendidas 4.843 em 2013.

 

 

 

Fonte:
ABC Imóvel
O Portal de Imóvel do Grande ABC de São Paulo
www.abcimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel